Propriedade Intelectual

No dia 24 de maio, ocorreu a segunda reunião conjunta do Grupo de Articulação Interinstitucional (GAI), na sede do INPI, no Rio de Janeiro. O grupo foi constituído com o objetivo de analisar e sugerir mecanismos, procedimentos e possíveis instrumentos formais para a ação coordenada entre o INPI e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no que se refere à análise de pedidos de patentes para produtos e processos farmacêuticos.

O presidente do INPI, Luiz Otávio Pimentel, abriu a reunião destacando o avanço que o grupo alcançou após a sua criação no final de 2017. Em seguida, foram apresentados os principais resultados atingidos, como a otimização do fluxo de pedidos, a nova metodologia para encaminhamento dos ofícios e pareceres, além da criação de páginas nos portais de ambas as instituições, a fim de dar transparência aos trabalhos do GAI.

Após anos de divergência sobre a aplicação do art. 229-C da Lei nº 9.279/1996, a sociedade brasileira encontrou na Portaria Conjunta INPI/ANVISA nº 01, de 2017, um instrumento que disciplina com transparência o instituto da anuência prévia.

De acordo com a Portaria Conjunta, a ANVISA pode realizar a análise dos critérios de patenteabilidade dos pedidos de patente, sem com isso vincular a decisão técnica do INPI. O INPI considera o parecer técnico da ANVISA que aborda critérios de patenteabilidade, podendo acolhê-lo ou afastá-lo, desde que o faça com a exposição de fundamentos técnicos.

Estiveram presentes, pelo INPI, o diretor de Patentes, Júlio César Moreira; as coordenadoras-gerais de Patentes, Liane Caldeira Lage e Cláudia Santos Magioli, e a chefe de Divisão de Fármacos, Flávia Elias Trigueiro. Pela Anvisa, participaram o assistente da Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED), Bruno Zago Franca Diniz; a coordenadora de Propriedade Intelectual, Mônica Fontes Caetano; e o especialista Raphael Andion de Oliveira.

Entre os representantes de entidades da indústria e profissionais da área da PI, participaram da reunião a diretora jurídica da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Tatiane Schofield; as representantes da Associação Brasileira da Indústria de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina), Elza Durhan e Ana Claudia Oliveira; o vice-presidente da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI), Gabriel Leonardos; a vice-presidente da Associação Brasileira dos Agentes da Propriedade Industrial (ABAPI), Tatiana Silveira; a representante da Fiocruz, Carla Maia; representando a Associação Paulista da Propriedade Intelectual (ASPI), Ana Beatriz Nunes Guerra; e representando a Ordem dos Advogados do Brasil, Iris Miranda de Sá Galvão.

http://www.inpi.gov.br/noticias/inpi-e-anvisa-convergem-entendimentos-sobre-patentes-farmaceuticas

28.05

O INPI publicou na Revista da Propriedade Intelectual (RPI) nº 2472, de 22 de maio de 2018, uma norma para que a Academia da Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento passe a emitir seus diplomas de pós-graduação. A medida permitirá que o documento seja liberado com maior agilidade, no prazo de até 30 dias, segundo a Resolução nº 219.

Esse foi um grande avanço na gestão dos procedimentos da Academia, que antes precisava de uma instituição de ensino parceira para emitir os diplomas.

Também foi publicado na RPI nº 2472 o novo regimento interno da pós-graduação stricto sensu em Propriedade Intelectual e Inovação (Resolução nº 216), o que representa um importante resultado do processo de transição da Academia para um modelo de educação corporativa, mais alinhado à estratégia e ao enfrentamento dos principais desafios institucionais do INPI.

O documento define a duração dos cursos, critérios para prorrogação de prazos, a organização dos cursos, as formas de ingresso dos alunos, os formatos possíveis de trabalho de conclusão de curso, entre outros aspectos.

 Veja os normativos.

 

http://www.inpi.gov.br/noticias/academia-reduzira-tempo-para-emissao-de-diplomas-de-pos-graduacao/view

 

23.05INPI

A Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil promoveu o segundo encontro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Propriedade Intelectual (GPI América Latina) no dia 18 de maio, em São Paulo. O presidente do INPI, Luiz Otávio Pimentel, realizou apresentação sobre as ações do Instituto.

Também participaram o diretor de Patentes, Júlio César Moreira, e o coordenador de Relações Institucionais do INPI em São Paulo, Mauro Catharino Luz.

Após a apresentação do presidente do GPI América Latina, Yoshiaki Takahashi, os representantes do INPI fizeram um bate-papo com empresas japonesas sobre a proteção de PI no Brasil.

 

http://www.inpi.gov.br/noticias/brasil-e-japao-trocam-ideias-sobre-sistema-de-protecao-a-pi

O ministro do da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Jorge, conduziu nesta quinta-feira (17/05), em Brasília, a 7ª Reunião do Comitê de Governança Estratégica (CGE) do MDIC, na qual foram apresentadas as principais entregas previstas para 2018, com destaque para as iniciativas do Planejamento Estratégico e o Plano de Desburocratização. O presidente do INPI, Luiz Otávio Pimentel, participou da reunião.

Cada unidade apresentou as principais iniciativas estratégicas e de desburocratização sob sua responsabilidade, dando um panorama geral de implementação de sistemas informatizados, de aprovação medidas de aperfeiçoamentos normativos, de programas e ações de estímulo e promoção do setor produtivo, entre outras ações de grande relevância para a Sociedade.

Também foi pauta da reunião a aprovação de 23 novas iniciativas do MDIC, que deverão ser acompanhadas por meio da central de monitoramento. E, para aprimorar a governança em torno do monitoramento dos planos institucionais, foi aprovada a definição de alçadas e procedimentos de solicitação, análise e decisão de alterações nos planos, ou seja, a forma como se darão os processos de atualização (prorrogação, cancelamentos, mudança de escopo) das iniciativas dos planos. Tal medida vem trazer maior transparência, padronização e previsibilidade ao processo de atualização do planejamento estratégico e outros planos acompanhados pelo CGE.

Os membros do Comitê também discutiram o status das ações do Planejamento Estratégico 2016-2019, e receberam informes sobre a evolução da implementação da Gestão de Risco e do Subcomitê de Governança e outras ações como o Projeto de Consolidação dos Decretos de Caráter Normativo e o Relatório de Avaliação do Plano de Desburocratização 2017.

 

http://www.inpi.gov.br/noticias/mdic-realiza-7a-reuniao-do-comite-de-governanca-estrategica/view18.05INPI

O presidente do INPI, Luiz Otávio Pimentel, e a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, trataram nesta quarta-feira (16/05) de possibilidades de cooperação entre as duas instituições, em reunião realizada em Manguinhos, no Rio de Janeiro.

Pimentel apresentou dados sobre o atraso no exame de patentes, que tem impactos na saúde pública, e detalhou as ações nas quais o Instituto vem trabalhando para superar a questão.

Por sua vez, Nísia expressou o apoio da Fiocruz a medidas que contribuam para o sistema de propriedade industrial no Brasil, com destaque para a estruturação de um espaço para o depósito de amostras biológicas usadas em pesquisas e constantes em pedidos de patentes no País.

O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fundação, Marco Aurelio Krieger, participou da reunião, assim como a procuradora-chefe Deolinda Vieira da Costa. Pelo o INPI, esteve o procurador-chefe Loris Baena e o procurador Antonio Cavalieri Gomes.

 

http://www.inpi.gov.br/noticias/backlog-de-patentes-e-centro-de-material-biologico-sao-temas-de-reuniao-com-a-fiocruz

 

17.05inpi

Foi iniciado nesta terça-feira, dia 15 de maio, o trabalho da consultoria externa que irá avaliar os procedimentos de patentes, bem como os mecanismos de seleção, treinamento e avaliação de examinadores, de modo a indicar questões que podem ser aprimoradas. Numa segunda etapa, a consultoria deverá se estender para melhoria de procedimentos também na área de marcas.

A consultoria se dá em parceria com o Governo Britânico, por meio do Prosperity Fund, cujo objetivo é estimular o desenvolvimento e a redução da pobreza em diversos países. O fundo conta com 1,3 bilhão de libras (cerca de R$ 6,4 bilhões) em investimentos, sendo 80 milhões (cerca de R$ 396 milhões) para o Brasil, até 2022.

Um dos programas incluídos no fundo se refere à facilitação do comércio. No âmbito deste programa, com participação do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido e do Instituto Britânico de Propriedade Intelectual (UKIPO, na sigla em inglês), é que será realizada a consultoria no INPI, com o apoio do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

A abertura das atividades contou com a participação do presidente do INPI, Luiz Otávio Pimentel; do diretor de Patentes, Programas de Computador e Topografia de Circuitos Integrados, Júlio César Moreira; do diretor do programa de Facilitação do Comércio na Embaixada Britânica no Brasil, Sílvio Aquino; e da analista de comércio exterior Natália Ruschel, do MDIC.

Durante três semanas, os consultores vão trabalhar com o INPI, coletando informações e mantendo contato com examinadores, gestores e usuários dos serviços de PI.

O resultado final do trabalho irá contribuir para as futuras ações de melhoria do desempenho operacional do Instituto.

http://www.inpi.gov.br/noticias/consultoria-externa-ira-buscar-melhoria-operacional-na-area-de-patentes/view

16.05.inpi

O INPI disponibilizou no Portal uma página com os regulamentos de uso de indicações geográficas por região do Brasil e no exterior. A iniciativa faz parte do Plano de Ação do INPI para 2018, que prevê a execução de medidas que promovam a eficiência operacional do Instituto.

O acesso pode ser feito diretamente pelo Guia Básico de Indicação Geográfica (IG), no passo “2. Prepare a documentação”. Neste novo espaço, o usuário poderá ter acesso ao regulamento correspondente ao seu pedido de IG, seja na modalidade indicação de procedência ou na denominação de origem.

Atualmente, existem 66 regulamentos de uso de indicações geográficas registradas no INPI, nacionais e estrangeiras. Novos registros de indicações geográficas serão divulgados oportunamente na página.

Confira a relação completa.

 

http://www.inpi.gov.br/noticias/inpi-disponibiliza-regulamentos-de-uso-de-indicacoes-geograficas

 

15.05.INPI

De janeiro e abril de 2018, a produção de todos os serviços do INPI teve um forte crescimento em comparação ao mesmo período de 2017, ocasionado, principalmente,  pelos resultados da contratação, em 2016 e 2017, de mais 210 examinadores (reforço de 25% no quadro de pessoal) e pelo aumento médio de 51% na produção de outros 219 examinadores que estão em trabalho remoto.

De acordo com dados da Assessoria de Assuntos Econômicos (AECON), o serviço de desenho industrial teve o aumento de produção mais expressivo, considerando-se concessões e indeferimentos. Foram 3.854 decisões de janeiro a abril de 2018, contra 1.608 no mesmo período de 2017, um incremento de 139%.

Marcas chegou a um crescimento de 88%, passando de 47.201 concessões e indeferimentos nos primeiros quatro meses de 2017 para 88.641 decisões em 2018.

Na área de patentes, houve aumento de 67%, que expressa as 3.219 decisões técnicas emitidas no primeiro quadrimestre do ano passado contra as 5.377 dos quatro meses iniciais de 2018.

Em programas de computador, o crescimento foi de 64%, passando de 823 registros de janeiro a abril de 2017 para 1.350 no acumulado de 2018. Já em averbações de contratos de tecnologia as decisões subiram de 398 para 422.

Produção acima da demanda

Os esforços das equipes do INPI também possibilitaram que o total de decisões entre janeiro e abril de 2018 (incluindo concessões, indeferimentos e arquivamentos) ficasse acima da demanda corrente do mesmo período. Em desenhos industriais, a produção foi 159,8% maior que os depósitos recebidos.

Em marcas, o percentual ficou em 73,8%; em patentes, 40,2%; e em contratos de tecnologia, 22%.

Com a implantação do pedido eletrônico, o serviço de programa de computador também teve excelente resultado: 126,5% de produção acima da demanda.

Confira mais detalhes sobre a produção no primeiro quadrimestre de 2018:

PATENTES

Depósitos : 8.852

Decisões : 12.415

MARCAS

Depósitos : 63.481

Decisões : 110.366

DESENHOS INDUSTRIAIS

Depósitos : 1.763

Decisões : 4.581

PROGRAMAS DE COMPUTADOR

Depósitos : 596

Registros : 1.350

CONTRATOS DE TECNOLOGIA

Depósitos : 346

Decisões : 422

INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS

Depósitos: 0

Decisões : 5

Veja todas as estatísticas produzidas pela AECON na sua página no portal do INPI.

 

http://www.inpi.gov.br/noticias/cresce-numero-de-marcas-patentes-e-desenhos-industriais-no-brasil-em-2018/view

14.05.inpi

Apresentar as ações do INPI para aderir ao Protocolo de Madri e conhecer a experiência da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) na gestão desse sistema internacional de registro de marcas foram os principais temas da reunião realizada entre dirigentes do INPI e da OMPI na sede do Instituto, no Rio de Janeiro, no dia 10 de maio.

A reunião contou com a participação do presidente do INPI, Luiz Otávio Pimentel, que destacou os esforços da equipe do INPI para reduzir o tempo de exame de pedidos de marca, de forma a possibilitar a adesão ao Acordo. Segundo apresentação de Schmuell Lopes Cantanhede, coordenador-geral de Marcas, a previsão é que o instituto chegue ao prazo de 18 meses de exame até o fim deste ano. Atualmente, esse tempo está em 20 meses.

A vice-diretora geral de Marcas e Desenhos Industriais da OMPI, Binying Wang, observou que o Brasil está bem estruturado para cumprir os requisitos necessários para participar do Protocolo, que abrirá oportunidades para empresas nacionais interessadas no mercado mundial.

Ao apresentar o sistema, o diretor do Registro de Madri da OMPI, Marcus Hopperger, destacou a amplitude alcançada pelo sistema: seus 101 membros incluem 117 países e representam 80% do comércio global. A expectativa é chegar, em breve, a 123 membros, cobrindo 139 nações.

O diretor de Marcas, Desenhos Industriais e Indicações Geográficas do INPI, André Balloussier, e o diretor regional da OMPI no Brasil, José Graça Aranha, também participaram do evento.

Ainda no dia 10 de maio, foi realizada uma reunião técnica sobre o Protocolo de Madri com a equipe da Diretoria de Marcas do INPI, focando em questões práticas sobre o funcionamento do sistema.

Reunião no MDIC

Na véspera do encontro, em 9 de maio, Binying Wang e Marcus Hopperger tiveram reunião no Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), onde foram recebidos pelo ministro Marcos Jorge, para tratar da cooperação com o INPI e do Protocolo de Madri.

Saiba mais sobre o Protocolo

O Protocolo de Madri foi criado em 1989 e oferece aos titulares a possibilidade de terem as suas marcas protegidas em vários países, com apenas um depósito junto ao instituto de registro de seu país. Além disso, contam com maior agilidade no processo de registro das marcas.

Em junho do ano passado, a Presidência da República enviou ao Congresso Nacional a Mensagem nº 201, para permitir a adesão brasileira ao Protocolo.

 

http://www.inpi.gov.br/noticias/inpi-e-ompi-discutem-adesao-ao-protocolo-de-madri/view11.05inpi

O Protocolo de Madri, sistema internacional de registro de marcas, ao qual o Brasil pretende aderir este ano, foi um dos destaques do 2º Seminário de Propriedade Intelectual, realizado no dia 8 de maio, em São Paulo. Os avanços no sistema brasileiro de PI e a cooperação internacional nesta área também foram temas discutidos.

O evento foi organizado por uma parceria entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o INPI e a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). O INPI esteve representado pelo diretor de Patentes, Programas de Computador e Topografia de Circuitos Integrados, Júlio César Moreira, e pelo diretor de Marcas, Desenhos Industriais e Indicações Geográficas, André Balloussier.

Logo na abertura, o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi, afirmou que, recentemente, o sistema nacional de PI teve avanços relevantes, com destaque para a cooperação internacional e a desburocratização. Entretanto, ao ressaltar que é preciso avançar ainda mais, Abijaodi reforçou que a adesão ao Protocolo de Madri é uma oportunidade importante para o comércio exterior do Brasil.

Oitenta por cento do comércio global

Neste sentido, a vice-diretora geral da OMPI para Marcas e Desenhos Industriais, Binying Wang, ressaltou que a adesão ao Protocolo de Madri facilita o acesso das empresas ao mercado internacional, trazendo benefícios para a proteção de marcas em diversos países. Em fase de expansão, o Protocolo já chegou a 101 membros – entre estes, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Reino Unido, Rússia e União Europeia.

Em debate sobre o Protocolo, o diretor do Registro de Madri da OMPI, Marcus Hopperger, apresentou mais dados sobre o avanço do sistema: seus 101 membros incluem 117 países e representam 80% do comércio global. A expectativa é chegar, em breve, a 123 membros, cobrindo 139 nações. Com mais de 56 mil pedidos no ano passado, o sistema gerido pela OMPI tem grande potencial de uso pelas empresas brasileiras, já que, segundo dados de 2016, os depositantes nacionais fizeram mais de 137 mil pedidos de marcas no INPI – porém, no exterior, o país que mais recebeu solicitações brasileiras foram os Estados Unidos, com cerca de 600 pedidos, conforme mostrou Hopperger.

Queda no tempo de exame de marcas

No mesmo debate, o diretor de Marcas do INPI apresentou as atividades em andamento no Instituto para adequar-se às exigências do Protocolo de Madri. Essa preparação inclui a redução do tempo de exame para 18 meses (o que ocorrerá até dezembro), a criação do sistema multiclasses e da cotitularidade, a alteração de procedimentos e o treinamento dos examinadores, entre outros aspectos.

Segundo André Balloussier, que destacou a queda constante dos prazos de exame de marcas e a previsão de fim do backlogem breve, o objetivo é que o Brasil possa aderir até dezembro. Com isso, os pedidos via Protocolo de Madri poderiam ser solicitados a partir de março de 2019 (três meses após a adesão).

Debate sobre o INPI

Outro tema de destaque no evento foi a discussão sobre a eficiência do INPI. Em relação a esse tópico, o secretário de Inovação e Novos Negócios do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Vinícius de Souza, afirmou que o MDIC vem buscando as melhorias necessárias para o INPI, com destaque para as seguintes ações (já realizadas ou em andamento): a convocação de servidores concursados (que aumentou em 25% o quadro de examinadores); a reestruturação da carreira do Instituto; a realização de consultoria para aprimorar os procedimentos do INPI; o investimento de R$ 40 milhões da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) com foco na área de Tecnologia da Informação; o acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a anuência prévia de pedidos de patentes farmacêuticas; a alteração nos procedimentos de averbação de contratos; e a realização de acordos do tipo Patent Prosecution Highway (PPH). O secretário também afirmou que está otimista quanto às perspectivas do INPI.

No mesmo debate, o diretor de Patentes do INPI destacou os projetos de exame prioritário, que podem acelerar a análise de solicitações em diversos casos, e o serviço de opinião preliminar, que ajudaria o depositante nacional a aprimorar seu pedido e direcionar sua estratégia de proteção. Para Júlio César Moreira, tais serviços deveriam ser mais utilizados por empresas e inventores.

Cenário internacional

Por sua vez, o debate sobre cooperação internacional contou com representantes do Reino Unido, Japão, Estados Unidos e da OMPI. Entre os destaques da discussão, estavam os acordos de PPH – inclusive, neste mesmo dia 8 de maio, foi publicada pelo INPI a renovação do PPH com o USPTO.

Também relacionado à questão global, foi realizado um debate sobre negociações internacionais. Durante o painel, o conselheiro Daniel Pinto, do Ministério das Relações Exteriores, realizou um panorama das negociações comerciais do Brasil, com destaque para o acordo Mercosul – União Europeia e, no campo da PI, ressaltou-se o tema das Indicações Geográficas. Já Natália Ruschel, do MDIC, destacou a importância da participação do setor privado junto com o Governo para orientar as negociações.

Saiba mais sobre o Protocolo

O Protocolo de Madri foi criado em 1989 e oferece aos titulares a possibilidade de terem as suas marcas protegidas em vários países, com apenas um depósito junto ao instituto de registro de seu país. Além disso, contam com maior agilidade no processo de registro das marcas.

http://www.inpi.gov.br/noticias/protocolo-de-madri-e-destaque-em-seminario-sobre-pi-em-sao-paulo/view

 

09.05.inpi